Page 54 Inquérito Nacional de Saúde 2005/2006
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.20 FIGURA PROPORÇÃO DE RESIDENTES QUE TOMARAM MEDICAMENTOS NÃO RECEITADOS, PORTUGAL, 2005
%
12
9
6
3
0
Portugal Continente R. A. Açores R. A. Madeira
A proporção de residentes em Portugal que tomaram medicamentos não receitados por
um médico em 2005 era de 9,4%. O consumo de medicamentos não receitados não
evidenciava diferenças significativas entre os três grupos territoriais apresentados,
com 9,4% para o Continente, 11,4% para a Região Autónoma dos Açores e 8,8%
para a Região Autónoma da Madeira.
A dor constituiu a razão principal pela qual foram tomados medicamentos não receitados
em 2005, sendo referida por 36,3% dos residentes que referiram o consumo sem
prescrição médica. A constipação, gripe ou inflamação da garganta foi também
motivo mencionado por 32,5% dos residentes no território nacional no mesmo
período. A utilização de vitaminas, minerais ou tónicos não prescritos foi referida
por 20,5% dos consumidores de medicamentos não receitados.
HIGIENE ORAL
Em 2005, 86% dos habitantes no território nacional com idade igual ou superior a dois
anos, já tinha consultado um técnico de saúde oral (estomatologista, médico dentista,
higienista ou outro técnico de saúde dentária). Observaram-se sempre frequências
elevadas, tanto numa perspectiva territorial – 86,3% no Continente, 78,7% na
Região Autónoma dos Açores, e 81,8% na Região Autónoma da Madeira –, como na
discriminação por sexo – 83,3% para os homens, e 88,5% para as mulheres.
Todavia, dos 86% residentes que alguma vez consultaram um técnico de saúde oral,
apenas 46,3% o fizeram nos 12 meses anteriores à realização da entrevista,
estimando-se proporções por sexo de 44,9% para os homens e de 47,6% para
as mulheres. Da leitura dos resultados por região NUTS nível I, conclui-se que as
percentagens de indivíduos que consultaram um técnico de saúde oral nos doze
meses anteriores à recolha de dados era de 46,7% no Continente, 41,9% na Região
Autónoma dos Açores, e 34,4% na Região Autónoma da Madeira.

