Page 57 Inquérito Nacional de Saúde 2005/2006
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No que respeita aos métodos disponíveis, verificou-se que a pílula contraceptiva foi
o método escolhido pela maioria das mulheres, em 65,6% dos casos. A taxa de
utilização deste método era particularmente elevada até aos 34 anos, registando
a partir dessa idade uma redução considerável.

Em contrapartida, o dispositivo intra-uterino, cuja utilização no país era de 8,6%, registava
utilização acrescida entre os 40-49 anos, com uma taxa de utilização de 14,7%.


A utilização do preservativo foi referida por 13,2% das mulheres, caracterizando-se por
níveis de utilização elevados nos grupos etários que iniciam e finalizam a idade
fértil, respectivamente 20,9% entre os 15 a 19 anos e 19,2% entre os 50 a 55
anos. Nos restantes grupos etários a utilização de preservativo era relativamente
homogénea.




VACINAÇÃO
CONTRA A GRIPE
Até 2005, a maioria da população residente com 15 anos ou mais nunca se tinha vacinado
contra a gripe (69,5%).

Para a população com 15 ou mais anos que já se tinha vacinado alguma vez, observou-se
que cerca de 12,0% se vacinaram em 2004, e 12,3% em 2003 ou antes.


Considerando a informação relativa a 2004 por ser a mais completa e específica em
termos de avaliação anual, verificou-se que a taxa de vacinação registava valores
superiores, em nível relevante, para as pessoas com 55 anos ou mais.




MONITORIZAÇÃO DA
TENSÃO ARTERIAL E
DO COLESTEROL

De acordo com a recolha de dados efectuada em 2005/06, 93,9% dos residentes em
Portugal já tinham medido a tensão arterial alguma vez na vida, a maioria das quais
(66%) há menos de 6 meses. Este indicador é acompanhado por mais mulheres
(96,0%) do que homens (91,5%), sendo sobretudo mais elevada a proporção de
mulheres que o fez há menos de 6 meses (72,4%) face aos homens com igual
comportamento (58,9%). A monitorização da tensão arterial aumentava com o
envelhecimento, com resultados de 74,0% até aos 24 anos, de 93,2% entre os 25
e os 34 anos, e proporções superiores a 97% para as restantes faixas etárias.

No mesmo período, a monitorização do colesterol já tinha sido efectuada por 85,9%
dos residentes em território nacional, registando-se proporções de 82,6% para os
homens e 88,9% para as mulheres. Neste caso, a população que fez o controle do
colesterol há menos de 6 meses não atingia metade dos residentes, com resultados
de 39,3% para os homens e 47,7% para as mulheres. A medição dos valores de
colesterol aumentava também com o envelhecimento, com resultados de 55,6%
até aos 24 anos, de 86,2% entre os 25 e os 44 anos, e proporções superiores a
93% nas restantes classes etárias.
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