Page 35 Inquérito Nacional de Saúde 2005/2006
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Inquérito Nacional de Saúde 2005/2006 | 35
AUTO-APRECIAÇÃO DO
ESTADO DE SAÚDE
Em 2005, 53,4% da população residente em Portugal apreciava o seu estado de saúde
como muito bom ou bom.
Globalmente, no mesmo ano, a perspectiva dos homens sobre o seu estado de saúde
era mais favorável que a das mulheres, verificando-se que a proporção de homens
que avaliaram o seu estado de saúde como muito bom ou bom, 59,6%, era superior
em 12 pontos percentuais à proporção de mulheres com opinião idêntica (47,6%).
Esta diferença de percepção verificava-se em todos grupos etários relativos a 15 e
mais anos[6], sendo mais expressiva entre os 35 e os 64 anos (cerca de 16 pontos
percentuais na diferença de avaliação muito bom ou bom entre sexos).
Por outro lado, 32,7% da população residente em Portugal avaliava o seu estado de
saúde como razoável, enquanto que 13,9% considerava o seu estado de saúde
como mau ou muito mau.
Verificou-se que a partir dos 45 anos a maioria das pessoas já não referia a avaliação muito
bom ou bom, verificando-se um decréscimo relevante entre grupos etários (e.g. 17
pontos percentuais entre o grupo etário 35-44 anos e o grupo etário 45-54 anos).
.01 FIGURA AUTO-AVALIAÇÃO MUITO BOM OU BOM POR GRUPO ETÁRIO (35+ ANOS), PORTUGAL, 2005
% 70
60
50 17
40
16
30
20 9
4
10
0
35-44 45-54 55-64 65-74 75+
Decréscimo Grupos etários (anos)
Proporção de auto-avaliações bom ou muito bom
Em contrapartida, o peso da avaliação mau ou muito mau era claramente crescente para
as classes etárias mais avançadas.
[6] Para a população com 15 e mais anos só foram aceites avaliações feitas pela própria pessoa.
Para os indivíduos com menos de 15 anos, a avaliação foi feita por outrem.

