Page 40 Inquérito Nacional de Saúde 2005/2006
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A análise comparada dos resultados do 3º e 4º INS ao nível NUTS II no Continente,
evidenciou agravamentos com dimensão percentual semelhante em todas as
regiões, registando-se acréscimos entre 4,1 pontos percentuais na região Centro
e 5,7 pontos percentuais na região de Lisboa e Vale do Tejo. O Alentejo é a região
continental com maior prevalência de residentes com tensão arterial elevada
em ambos os períodos, sendo também a que está associada ao segundo maior
acréscimo percentual entre 1999 e 2005 (5,5 pontos percentuais).
De acordo com o inquérito de 2005/06, estimaram-se proporções de residentes
hipertensos nas Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira inferiores às do
Continente, com resultados de 16,3% e 13,1%, respectivamente.
.07 FIGURA PREVALÊNCIA DE DOENÇAS CRÓNICAS REFERIDAS COM MAIOR FREQUÊNCIA, PORTUGAL, 2005
Asma
Osteoporose
Diabetes
Depressão
Dor crónica
Doença reumática
Tensão arterial alta
0 5 10 15 20 25
%
A doença reumática e a dor crónica são problemas referidos por proporções dos
residentes próximas de 16%, tendo-se verificado a existência de um segundo grupo
de doenças crónicas em que as prevalências nacionais se situavam em 2005 entre
5 e 10%: depressão, diabetes, osteoporose e asma.
Os resultados evidenciam que a doença reumática e a dor crónica afectavam bastante
mais as mulheres do que os homens – com diferenças de 9,4 e 7,0 pontos
percentuais –, e em que a prevalência superior a 20% era atingida com um avanço
médio de dez anos em desfavor das mulheres.

