Page 36 Inquérito Nacional de Saúde 2005/2006
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36 | Inquérito Nacional de Saúde 2005/2006















.02 FIGURA AUTO-AVALIAÇÃO DO ESTADO DE SAÚDE POR NUTS II, 2005


R. A. Madeira

R. A. Açores
Algarve
Alentejo
Lisboa e Vale do Tejo
Centro

Norte
0 10 20 30 40 50 60 70
Muito bom ou bom Razoável %
Mau ou muito mau

Numa leitura dos resultados por distribuição geográfica, NUTS II, observa-se uma maioria
de escolhas muito bom ou bom em todas as regiões.

A estimativa para os residentes da região Centro situava-se aquém dos resultados para
as restantes regiões, com 46,8%. Trata-se de uma característica já observada no
inquérito realizado em 1998/1999. Naquele inquérito, a proporção de residentes
da região Centro com auto-avaliação de muito bom ou bom era apenas de 40,5%,
para um valor de 47,0% no Continente, e proporções superiores a 46% em todas
as outras regiões.

Refira-se que a auto-avaliação do estado de saúde feita pelos residentes na Região
Autónoma dos Açores é claramente mais favorável quando comparada com os
habitantes das outras regiões, sendo a opção muito bom ou bom escolhida por
64,3% dos indivíduos.




OBESIDADE

Em 2005, 15,2% dos residentes adultos (18 e mais anos) em Portugal eram obesos[7].
A prevalência de mulheres com obesidade, 16,0%, era ligeiramente superior à
verificada para os homens, 14,3%. Independentemente do sexo, a proporção de
indivíduos com obesidade aumentava com a idade, sobressaindo a evolução da
prevalência de obesos entre os grupos etários 35-44 anos (12,8%) e nos três
grupos etários subsequentes (22% para o conjunto das idades compreendidas
entre 45 e 74 anos).







[7] A condição de obesidade foi calculada com base no rácio entre o peso medido em quilogramas e o
quadrado da altura em metros, designado Índice de Massa Corporal (IMC). De acordo com este
indicador, são consideradas obesas todas as pessoas com um resultado igual ou superior a 30 kg/m . 2
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