Page 22 Dor Neuropática
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Terapêutica
• Antidepressivos tricíclicos (amitriptilina)
• Antiepilépticos (gabapentina), carbamazepina
• Calcitonina
• NSAID
• Glucocorticóides
• Patch lidocaína – CRPS focal (alodinia)
• Lidocaína e.v. baclofeno i.t. (eficaz nos casos de distonia grave)
• Bloqueios e.v. regional com guanitidina (eficaz e efeito mais pro-
longado)
• Simpaticectomia – pouco eficaz a longo prazo
• Fisioterapia
• Psicoterapia
• Bloqueios anestésicos (se reduzir a dor em 50%, repetir)
• TENS
• Estimulação eléctrica medular
• Acupunctura
• Técnicas invasivas cirúrgicas no SNC ou SNP (aumentar o risco
de dor por desaferenciação)
• Opióides, não há estudos que confirmem a sua eficácia.
Dor central
A dor central resulta duma lesão/disfunção no sistema nervoso central
designadamente na medula espinhal, tronco cerebral, tálamo e regiões
supratalâmicas.
Nos princípios do século XVIII já os neurologistas referiam casos
de dor grave em doentes com lesões isquémicas cerebrais.
Em 1906 Dejerine e Roussy descrevem um tipo de dor central espe-
cífica como a dor talâmica. A dor central é muito variável.
Nos acidentes isquémicos cerebrais predomina a dor tipo queima-
dura, mas pode ser de tipo guinada, aperto ou alodinia. Nas lesões da
espinhal medula e na seringomielia a dor é predominantemente de tipo
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