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A dor espontânea intensa e a hiperalgesia são os sintomas mais
citados. Todos os doentes referem hiperalgesia, especialmente aos
estímulos mecânicos. Um terço vem a sofrer de alodinia mecânica.
Outros indicadores do CRPS são a falta de força, tremor, posturas
distónicas e outros.
Porque é que algumas pessoas desenvolvem um quadro de CRPS e
outras não. Parece haver um factor familiar. Recentemente a biologia
molecular pôs a hipótese de haver um factor genético.
Características das várias fases na síndroma álgica
regional complexa (distrofia simpática reflexa/
causalgia)
• Fase aguda
– Dor grave tipo queimadura no membro afectado
– Edema loco-regional
– Pele quente ou fria, de cor avermelhada ou cianosada
– Crescimento anormal piloso e ungueal
– Evidência precoce de alterações trópicas
• Fase distrófica
– Propagação da dor às regiões vizinhas
– Edema mais tumefacto
– A pele pode estar cianosada e fria
– Aumento de sudorese
– Diminuição do crescimento capilar e ungueal
– Osteoporose
• Fase atrófica
– A dor pode diminuir de intensidade
– Pele fina, fria, cianosada ou pálida
– Atrofia do tecido celular subcutâneo
– Anquilose das articulações loco-regionais
– Atrofia muscular e osteoporose
Abordagem terapêutica – Princípios gerais
Início do tratamento o mais precoce possível para evitar alterações
irreversíveis no membro afectado, com especial atenção ao componen-
te funcional.
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