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Outra dúvida que se pôs é se a CRPS tipo II é sempre uma dor
neuropática atendendo a que não há lesão evidente do nervo.
I*: distrofia simpática reflexa; II*: causalgia.

Como é que se chega ao diagnóstico!
Embora duma maneira imprecisa, é feito pela história clínica e si-
nais físicos objectivos (edema, alteração na coloração e temperatura
de pele, alterações trópicas, hipehidrose na extremidade distal dos
membros (pode ter outra localização, embora rara). A maior parte dos
casos necessitam de exames complementares de diagnóstico como:
• Rx simples (presença de desmineralização, pode aparecer em 40%
dos casos)
• Cintigrafia óssea (fixação anormal do radionuclido no local da dor)
• Testes quantitativos da sensibilidade

• Termografia
• RM (ressonância magnética nuclear) para diagnóstico diferencial
• Bloqueios de diagnóstico (casos de dor simpática mantida)

Na síndroma álgica regional complexa há a assinalar uma grande
heterogeneidade de sintomas (sensitivos, autonómicos, motores).

Os clínicos têm de estar atentos de que estes sintomas não são es-
táticos, vão-se alterando com a cronicidade.

Sintomas
• Sensitivos

– Dor espontânea, hiperalgesia, alodinia, hiperalgia somática profunda
– Défices sensitivos
– Hemi-síndroma sensitivo
– Neglet like sensitivo
• Autonómicos
– Alteração na temperatura
– Alterações vasculares
– Disfunção na sudorese
– Edema
– Alterações tróficas
• Motoras

– Fraqueza muscular
– Tremor
– Défices na coordenação


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