Page 13 Volume 9, Número 4, 2001
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Dor (2001) 9
Actividades para 2001 Considerações finais
A correcção de algumas deficiências e carências O 10º aniversário da Terapêutica de Dor pode cons-
verificadas no ano anterior como uma maior divulgação tituir, para não defraudar expectativas porventura cria-
da consulta, novas instalações, apoio administrativo das ou merecidas, um momento importante no trata-
próprio, adequado e funcional, um melhor acesso aos mento da dor no CHF.
meios complementares de diagnóstico, possibilitando Uma emancipação e transição, sem dramatismos, hosti-
uma melhoria dos cuidados prestados e humanização lidades ressentimentos ou mágoas, embora possíveis, per-
destes, uma maior disponibilidade de todos os elemen- mitirão com outra dependência hierárquica um modelo de
tos e o início da execução de técnicas “sofisticadas” de gestão adaptado, mais racional e actuante, sem necessida-
tratamento da dor, como a radiofrequência e a EEM são de de formalismos ou outros aspectos burocráticos e que
objectivos a atingir este ano. permitam a transformação da unidade em Clínica / Serviço
Propomo-nos implementar o tratamento da dor a to- de Tratamento de Dor, integrado ou não em departamento
das as patologias álgicas, classificadas como crónicas, hospitalar adequado, existente ou a constituir.
com excepção das cefaleias, reafirmando a disponibili- Aos colegas da Unidade de Dor do IPO, dirigida pelo
dade para todo o apoio possível e adequado à dor Dr. José Luís Portela, que contribuíram para a formação
neoplásica e terapêutica paliativas, incentivando e dina- e organização da Unidade de Terapêutica de Dor do
mizando o projecto de cuidados continuados no ambu- CHF, agradecemos todo o apoio, colaboração e disponi-
latório “Um hospital na Comunidade”. bilidade desde sempre dispensada.
Incentivar no âmbito de um slogan “Sem dor, um A todos aqueles que connosco colaboram, aos servi-
direito, um dever”, os registos de intensidade de dor, ços em que se inserem, e que tornam possível a nossa
como 5º sinal clínico, a todos os doentes e serviços actividade, o nosso público reconhecimento.
hospitalares e a, redução e diminuição da dor em todas Aos nossos superiores hierárquicos, que têm acari-
as punções, manobras ou técnicas invasivas. nhando e incentivando o trabalho e o desempenho
Propomos implementar a formação por períodos de desta unidade, possibilitando e disponibilizando, com o
tempo limitados, com iniciação e introdução à terapêu- seu apoio e compreensão, os meios que permitem uma
tica de dor aos colegas de outras áreas, em especial melhoria constante e progressiva dos cuidados presta-
aos da Clínica Geral e aos elementos de enfermagem dos aos doentes na Região Autónoma da Madeira o
vocacionados para o tratamento da dor. nosso agradecimento.
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