Page 23 Volume 16 - N.4 - 2008
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Dor (2008) 16

– Dor crónica Hospital de dia
Planear • Oncológica Consulta
• Não oncológica Internamento

– Dor aguda
• Pós-operatória Internamento
Funções parto
• Analgesia trabalho
Controlar da gestão Organizar
• Descompensação
Internamento
de casos de dor Hospital de dia
Figura 2.

Liderar
clinicamente coerentes e homogéneos do ponto
Figura 1.
de vista do consumo de recursos, construídos a
partir das características diagnósticas e dos
perfis terapêuticos dos doentes, que explicam o
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prevê tratar, que técnicas se vão fazer, o que nos seu consumo de recursos no hospital .
vai custar. Organizar os nossos recursos é ali-
nhá-los face aos objectivos, introduzindo lide- Doente equivalente
rança no processo. Para liderar é necessário Episódios de internamento que se obtêm após
controlar, o que pressupõe medir o que se está a transformação dos dias de internamento dos
a fazer e como a unidade produz face aos ob- episódios de duração excepcional e dos doen-
jectivos planeados, quer em termos de número tes transferidos de cada grupo de diagnósti-
de doentes tratados e técnicas empregues, quer co homogéneo (GDH), em episódios equiva-
em termos de custos e proveitos gerados. lentes aos episódios típicos ou normais do
respectivo GDH.
Estruturação das unidades de dor
Uma unidade de dor pode, consoante os ac- Índice de case-mix
tos que pratica, ter associada uma consulta, um É o coeficiente global de ponderação da pro-
hospital de dia e um internamento, onde são dução do hospital, reflectindo a sua relatividade
praticados diversos actos ligados à terapêutica face aos outros, em termos da sua maior ou
da dor que podem ir desde uma simples anal- menor proporção de doentes com patologias
gesia a actos tão diferenciados como a implan- complexas e, por isso, mais consumidoras de
tação de neuroestimuladores ou de bombas recursos.
perfusoras programadas, entre outros, conforme É calculado pelo rácio entre o número de do-
exemplos da figura 2. entes equivalentes (DE), ponderados pelos pe-
Para se perceber a forma de funcionamento sos relativos dos respectivos GDH, constantes
das diferentes linhas de produção e a forma da portaria de facturação aos subsistemas , e o
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como são financiadas, é essencial estarmos ali- número total de DE.
nhados com a terminologia de cada uma delas,
definindo os conceitos a elas inerentes.
Peso relativo
Internamento – alguns conceitos A cada GDH está associado um coeficiente
Doente internado de ponderação, conhecido como peso relativo,
que não é mais do que uma medida que reflec-
Indivíduo admitido num estabelecimento de te os recursos empregues esperados com o tra-
saúde com internamento, num determinado pe- tamento de um doente típico desse GDH, ex-
ríodo, que ocupe cama (ou berço de neonatolo- presso em termos relativos face à intensidade
gia ou pediatria), para diagnóstico ou tratamento, dos recursos utilizados pelo doente médio, sendo
com permanência de, pelo menos, 24 horas, de esperar que um doente classificado num
exceptuando-se os casos em que os doentes GDH com um peso relativo de 2 custe (e consu-
venham a falecer, saiam contra parecer médico ma) duas vezes mais recursos do que o doente
ou sejam transferidos para outro estabelecimen- médio.
to, não chegando a permanecer durante 24 ho-
ras nesse estabelecimento de saúde . Hospital de Dia
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Serviço de um estabelecimento de saúde
Grupos de diagnóstico homogéneo
DOR São um sistema de classificação de doentes onde os doentes recebem, de forma programa-
da, cuidados de saúde, permanecendo sob vi-
22 internados em hospitais de agudos, em grupos gilância, num período inferior a 24 horas .
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