Page 21 Volume 16 - N.4 - 2008
P. 21



Dor (2008) 16
de NT. Este aspecto pode justificar a ausência de 2. Love S, Coakham, HB. Trigeminal neuralgia. Pathology and patho-
genesis. Brain. 2001;124:2347-60.
diferenças significativas nas abordagens tera- 3. Sashank P, Steven G. Trigeminal neuralgia: historical notes and cur-
pêuticas entre os dois grupos assim como a rent concepts. The Neurologist. 2009;15(2):87-94.
existência de casos de sucesso com cirurgia 4. Devr M, Amir R, Rappaport ZH. Pathophysiology of trigeminal neu-
de descompressão microvascular em doentes ralgia: the ignition hypothesis. Clin J Pain. 2002;18(1):4-13.
com EM 13-16 , ou seja, casos de NT clássica em 5. De Simone R, Marano E, Morra VB, et al. A clinical comparison of
trigeminal neuralgic pain in patients with and without underlying
doentes com EM. multiple sclerosis. Neurol Sci. 2005;26:S150-1.
6. Solaro C, Brichetto G, Amato MP, et al.; PaIMS Study Group. The
Conclusões prevalence of pain in multiple sclerosis: A multicenter cross-section-
al study. Neurol. 2004;63:919-21.
Este estudo demonstra a existência de algu- 7. Hooge JP, Redekop WK. Trigeminal neuralgia in multiple sclerosis.
Neurology. 1995;45:1294-6.
mas diferenças nas características clínicas da 8. Österberg A, Boivie J, Thuomas KA. Central pain in Multiple
NT em doentes com EM relativamente à forma Sclerosis – prevalence and clinical characteristics. E J Pain. 2005;
clássica. Perante um doente com NT, a idade 9:531-42.
jovem, a existência de hipostesia e/ou o envol- 9. Jensen TS, Rasmussen P, Reske-Nielsen E. Association of trigeminal
neuralgia with multiple sclerosis: clinical and pathological features.
vimento dos três ramos do trigémio, devem ele- Acta Neurol Scand. 1982;65(3):182-9.
var o nível de suspeição para o diagnóstico de 10. Rushton JG, Olafson RA. Trigeminal neuralgia associated with mul-
tiple sclerosis. Arch Neurol. 1965;13:383-7.
EM. Contudo, no seio da população com EM já 11. Polman CH, Reingold SC, Edan G, et al. Diagnostic criteria for
conhecida, parece existir uma variabilidade clí- multiple sclerosis: 2005 revisions to the “McDonald Criteria”. Ann
nica (doentes com NT secundária à EM e NT Neurol. 2005;58(6):840-6.
clássica), para a qual o médico deve estar aler- 12. Brisman R. Trigeminal neuralgia and multiple sclerosis. Arch Neurol.
1987;44:379-81.
ta. Essa variabilidade não está claramente de- 13. Broggi G, Ferroli P, Franzini A, et al. Microvascular decompression
monstrada no presente estudo devido ao peque- for trigeminal neuralgia: comments on series of 250 cases, including
no número de doentes, pelo que merece melhor 10 patients with multiple sclerosis. J Neurol Neurosurg Psychiatry.
2000;68:59-64.
caracterização futura, porque poderá justificar 14. Love S, Gradidge T, Coakham HB. Trigeminal neuralgia due to
classificação e conduta terapêutica distintas. multiple sclerosis: ultrastructural findings in trigeminal rhizotomy
specimens. Neuropathol Appl Neurobiol. 2001;27:238-44.
15. Olafson RA, Rushton JG, Sayre GP. Trigeminal neuralgia in a patient
Bibliografia with multiple sclerosis. An autopsy report. J Neurosurg. 1966;24:
755-9.
1. Headache Classification Subcommittee of the International Head- 16. Cheng JS, Sanchez-Mejia RO, Limbo M, Ward MM, Barbaro NM.
ache Society. The International Classification of Headache Disor- Management of medically refractory trigeminal neuralgia in patients
ders: 2nd edition. Cephalalgia. 2004;24 Suppl 1:9-160. with multiple sclerosis. Neurosurg Focus. 2005;18(5):E13.







































DOR

20
   16   17   18   19   20   21   22   23   24   25