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Dor (2014) 22

A B

C D

Figura 1. Interface gráfico da aplicação. A: história clínica. B: esquema antropomórfico. C: diagnóstico e terapêutica prévia.
D: consulta atual e histórico de consultas.

rápida e precisa. Aumenta a confiança dos pro- intervenção do departamento de tecnologias de
fissionais nos resultados, quando comparada ao informação. Um dos problemas frequentes con-
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cálculo manual . A automatização da informação siste na dificuldade em obter casuísticas deta-
permite adicionalmente o acesso rápido a esca- lhadas e categorizadas que permitam o tratamen-
las, questionários e protocolos, o que aumenta to estatístico sem necessidade de manuseamento
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a adesão dos profissionais de saúde . Os registos prévio.
são integrados de forma a não ser necessário Foi a necessidade de melhorar os registos da
utilizar outros programas, o que permite poupar unidade de dor que motivou a pesquisa de uma
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tempo e evita duplicação dos registos . melhor forma de assinalar, comunicar e docu-
A aquisição e manutenção de programas infor- mentar a evolução clínica dos doentes. As infor-
máticos implicam elevados custos para o sistema mações multidimensionais que necessitam re-
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de saúde e muito software comercial não está gisto em cada consulta são extensas. A falta de
disponível em versão portuguesa, limitando o tempo para a avaliação e observação de um
acesso dos médicos e dos hospitais a novas doente com dor não se coaduna com um regis-
ferramentas. to demorado e, o que muitas vezes se observa,
A falta de especificidade dos programas infor- são avaliações ambíguas, pouco rigorosas, er-
máticos é um problema enfrentado por muitos ráticas e muitas vezes pouco esclarecedoras.
dos médicos hospitalares. As dificuldades são A evolução clínica da dor, das suas caracte-
tão mais sérias quanto mais diferenciada for a rísticas e sintomas associados é complexa e
consulta e o tipo de informação a registar. Nas apenas um registo organizado permite uma aná-
unidades de dor crónica, podemos observar lise abrangente. Outro ponto relevante do regis-
este fenómeno em programas que ignoram ou to da consulta é a terapêutica: as modificações
desvalorizam tópicos essenciais para a avalia- ao longo do tempo, não só dos princípios ativos
ção e tratamento da dor, e que são demasiado e posologias, como da eficácia e efeitos colate-
exaustivos em temas com pouco interesse ou rais, são de difícil análise nos formatos de regis-
DOR pouco explorados nesta consulta . to tradicionais. Nestes pontos, em particular, um
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sistema informático apresenta vantagens e um po-
Muitas vezes surgem incompatibilidades na
36 troca de dados entre programas que implicam tencial inigualável por outros métodos.