Page 23 Volume 11, Número 2, 2003
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Em cortes de animais intactos sujeitos a estimu- observaram-se 41,13 ± 2,63 células. Estes va-
lação inócua (Fig. 1b) foram contadas 10,75 ± lores são significativamente diferentes dos ob-
0,85 células enquanto que em cortes animais servados em cortes de animais intactos sujeitos
estimulados com pressões nóxicas (Fig. 1c) ao mesmo tipo de estimulação (p < 0,001)
foram observadas 30,95 ± 1,73 (p < 0,001) (Fig. 2). Nestes cortes, as células apresenta-
(Fig. 2). As células estavam distribuídas ao vam distribuição e imunorreacção semelhante
longo das lâminas I, II-IV, DCM e nos ILG, às observadas em cortes de animais intactos.
sendo bem visíveis os corpos celulares bem Em cortes de animais intactos que foram
como os seus prolongamentos celulares. perfundidos duas horas após um primeiro estí-
Em cortes de animais inflamados submeti- mulo nóxico foram contadas 7,58 ± 1,97 células
dos a distensão da bexiga a pressões inócuas positivas. Em cortes de animais que foram su-
(Fig. 1d) foram observadas 21,13 ± 6,61 células jeitos a um segundo estímulo nóxico após um
positivas para as pERK 1 e 2. Em cortes de período de duas horas de repouso foram ob-
animais inflamados cujas bexigas foram disten- servadas 31,30 ± 5,12 células imunorreactivas
didas com uma pressão de 60 cm H O (Fig. 1e) (p < 0,05) (Fig. 3).
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Figura 1. Células imunorreactivas para a forma fosforilada das ERKs 1 e 2 no segmento da medula espinhal L6. Nos
animais não estimulados não são visíveis células imunoreactivas (a). As células imunorreactivas localizam-se nas
DOR lâminas I, II-IV, DCM e ILGs dos segmentos espinhais L6 de animais intactos estimulados com pressões de 15 cm 2
H O (b), intactos estimulados com pressões de 60 cm H O (c), inflamados estimulados com pressões de 15 cm H O
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22 (d) e inflamados estimulados com pressões de 60 cm H O (e).
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