Page 30 Volume 20 - N1 - 2012
P. 30



A. Cunha, et al.: Analgesia Pós-Parto Vaginal. O que Fazer?

Quadro 1. Características sociodemográficas da amostra
© Permanyer Portugal 2012
Protocolo
Características sociodemográficas A (n = 30) B (n = 19) Total Valor-p
Idade ns

Média 29,5 29,0 29,3
Dp 4,9 6,5 5,5
Mín 16,0 16,0 16,0

Máx 38,0 39,0 39,0
Peso (kg) ns
Média 69,4 72,1 70,4
Dp 12,6 9,8 11,6

Mín 47,0 61,0 47,0
Máx 98,0 99,0 99,0
Altura (m) ns

Média 1,63 1,64 1,63
Dp 0,04 0,05 0,04
Mín 1,54 1,54 1,54
Máx 1,70 1,73 1,73

Peso dos recém-nascidos (g) ns
Média 3.129,5 3.176,3 3.147,7
Dp 341,0 436,2 337,0

Mín 2.440,0 2.430,0 2.430,0
Máx 3.830,0 3.970,0 3.970,0 Sem o consentimento prévio por escrito do editor, não se pode reproduzir nem fotocopiar nenhuma parte desta publicação.
Resultados de acordo com a teste t de Student para 2 amostras independentes, a 95% de confiança (ns < 0,05).





O tratamento estatístico foi realizado através No entanto, o grupo A apresentava um
do software SPSS. De forma a verificar se exis- maior número de primíparas (83,3 vs 26,3%,
tiam diferenças, entre as variáveis de natureza p < 0,05), e foram efetuados mais partos distó-
quantitativa e o tipo de protocolo, procedeu-se cicos (66,7 vs 22%, p < 0,05) e episiotomias
à aplicação do teste paramétrico t de Student (96,7 vs 68,4%, p < 0,05) (Quadro 2).
para duas amostras independentes, quando Constatou-se que praticamente a totalidade
se verificou a normalidade das distribuições, das parturientes da amostra estava muito satis-
e ao teste não-paramétrico de Mann-Whitney, feita ou satisfeita, com o protocolo de analgesia
quando esta não se verificava. Por outro lado, quan- efetuado (98%) (Quadro 3).
do na presença de cruzamentos entre variáveis de Não se encontraram diferenças significativa-
natureza qualitativa, procedeu-se à aplicação do mente estatísticas no grau de satisfação, efeitos
teste não-paramétrico do χ . adversos e medicação analgésica de resgate
2
efetuada (Fig. 1).
Não foi registado nenhum caso de hipotensão,
Resultados nem de depressão respiratória.
Ambos os grupos foram estatisticamente idên- Observou-se uma diferença significativa entre
ticos, no que diz respeito à idade, peso, altura o valor médio da VAS dos dois protocolos, sen- DOR
e ASA das puérperas, peso e Índice de Apgar do de 4,7 no protocolo B, enquanto no protocolo
do recém-nascido (p > 0,05) (Quadro 1). A foi de apenas 2,7 (Fig. 2). 29
   25   26   27   28   29   30   31   32   33   34   35