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H. Marques, et al.: Radiologia de Intervenção no Tratamento da Dor
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Figura 3. Imagem de ecografia (região cervical),
evidenciando a grande discriminação de estruturas, o
que facilita a monitorização da intervenção.
Infiltrações
Musculotendinosas
Permitem analgesia enquanto se recupera da
lesão.
A ecografia permite a localização exacta da
Figura 2. Balão de crioplastia insuflado, durante o infiltração, contribuindo para maior eficácia e
procedimento. menor taxa de complicações:
– Só 70% das injecções (sem controlo ima-
giológico) articulares ou de tecidos moles
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– Stents. atingem o local desejado (Jackson DW ).
– Recanalização subíntima.
– Aspiração de trombos frescos. Articulares (Fig. 5)
– Tratamento farmacológico local – trombo- As infiltrações articulares têm papel de parti-
líticos. cular importância nas queixas álgicas não con-
troladas medicamente, frequentemente associa-
Bloqueios (Fig. 3) das a alterações degenerativas, nomeadamente
Bloqueios periféricos a nível das articulações:
A ecografia com a sua resolução espacial e
por ser uma técnica em tempo real permite uma
execução mais segura e melhor localizada no
que concerne os bloqueios periféricos.
Bloqueios radiculares e epidurais (Fig. 4)
Frequentemente utilizados para alívio da dor
por discopatia, nomeadamente na terapêutica de
dor discogénica (sem paralisia) resistente aos
tratamentos médicos convencionais, e na síndro-
me pós-disquectomia.
MÉTODO
Injecção de analgésicos e anti-inflamatórios
(lidocaína + bupivacaína + betametasona), no
espaço epidural após verificação da localiza-
ção.
As complicações são raras (Gangi, et al. ).
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RESULTADOS
Cento oitenta e seis injecções. DOR
– Alívio imediato de 70-80%. Figura 4. Injecção epidural (Gangi ).
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– Alívio a 2 anos 68% (média 3 injecções). 37