Page 381 Guia para o Tratamento da Dor em Contextos de Poucos Recursos

Guia para o Tratamento da Dor em Contextos de Poucos Recursos
Capítulo 45
Técnicas para Bloqueios Nervosos Usados
com Frequência
Corrie Avenant
Porquê recomendar a
anestesia regional?
 O doente permanece consciente ou
ligeiramente sedado.
 As vias aéreas e a respiração não são
afetadas.
 A incidência de tromboembolismo pós-
operatório é reduzida.
 As técnicas de anestesia regional são mais
baratas do que a anestesia geral.
Quais as desvantagens da
anestesia regional?
 São necessárias competências especiais para
realizar um bloqueio nervoso com sucesso.
 A analgesia pode não ser sempre eficaz, pelo
que pode ser necessária a conversão para
anestesia geral.
 Podem ocorrer complicações imediatas,
como toxicidade ou hipotensão.
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Que avaliação deve ser feita
antes de realizar um
bloqueio?
Não existem diferenças no que diz respeito à
avaliação de um doente sujeito a técnica de anestesia
geral e a de anestesia regional. Devem ser tidos em
conta os mesmos cuidados e considerações, com
uma história clínica e exame clínico relevantes. É
necessária uma história farmacológica especial
relativamente a medicamentos anticoagulantes e
anti-plaquetarios (anti-agregantes), como o tipo, a
dose e a hora a que foram tomados os
anticoagulantes.
É necessário explicar ao doente o que irá
sentir:
 Algumas parestesias e movimentos
involuntários durante a inserção da agulha.
 A nível intraoperatório, o doente pode sentir
movimento, toque e pressão enquanto
recebe a analgesia adequada e terá de ser
tranquilizado quanto ao facto de que haverá
uma grande probabilidade de ser
administrada anestesia geral caso a analgesia
seja inadequada.
 No pós-operatório, o doente terá de
aguardar algumas horas até que volte a sentir