Page 24 Volume 13 - N.2 - 2005

associada com isquemia do miocárdio re- Doença vascular periférica
versível.
– Angina refractária:
• à terapêutica médica (beta bloqueantes
antagonistas dos canais de cálcio, nitra-
tos de longa duração e NSAID);
• técnicas de revascularização.
– A EEM pode ser efectiva, melhorando:
• a qualidade de vida;
• diminuindo o consumo de nitroglicerina;
• diminuindo a frequência das crise angi-
nosas;
• aumentando a distância na marcha, sendo
uma terapêutica adjuvante de sucesso.
– Pode ser comparável à:
• revascularização transmiocárdica por
laser; Aspectos farmacoeconómicos
• simpatectomia;
• administração de analgésicos epidurais e
uroquinase intermitente.
Tem ainda efeito anti-isquémico e a dor de
enfarte não é mascarada pela EEM.
– Síndrome X (doença dos pequenos vasos)
é aliviada pelo EEM.
– Sem evidência estatística em doentes com:
• angina intratável, sem isquemia reversível; cia dos médicos e uma equipa familiarizada
• angina instável;
• enfarte agudo do miocárdio;
• outras doenças cardíacas.
D. Correia: A Neuromodulação Medular
– Com alívio da dor insuficiente com a tera-
pêutica adequada e/ou com a cirurgia:
• doentes com isquemia vascular periféri-
ca, de progressão lenta devido à arterios-
clerose (estádio de Fontaine 3 ou 4);
• doenças vaso-espásticas (doença de
Raynaud ou frostbite).
– Doença de Buerger – uma tentativa tera-
pêutica com E.E.M. é justificável.
– Doentes com úlceras maleolares (fore-
foot) com diâmetro inferior a 3 cm e gan-
grena distal limitada e localizada não são
excluídos.
– A avaliação micro e macroeconómica são
essenciais para manter os custos controla-
dos e maximizar rentabilidade das técnicas
de neuromodulação.
– Apesar do alto custo inicial, estas modali-
dades terapêuticas são rentáveis a longo
prazo.
– Uma abordagem multidisciplinar, experiên-
com a técnica podem conduzir a melhores
resultados e consequentemente a um au-
mento da eficácia/custos.
DOR
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