Page 17 Volume 20 - N1 - 2012
P. 17



Dor (2012) 20
6. Bastiaanssen JM, de Bie RA, Bastianen CHG, Essed GGM, van den Physical therapy (American Physical Therapy Association). 2011;91
Brandt PA. A historical perspective on pregnancy-related low back (7):1096-108.
and/or pelvic girdle pain. Eur J Obstet Gynecol Reprod Biol. 2005; 12. Elden H, Ostgaard HC, Fagevik-Olsen M, Ladfors L, Hagberg H.
120:3-14. Treatments of pelvic girdle pain in pregnant women: adverse effects
7. Guerreiro da Silva JB, Nakamura MU, Cordeiro JA, et al. Acupunc- of standard treatment, acupuncture and stabilising exercises on the
ture for low back pain in pregnancy—a prospective, quasi-ran- pregnancy, mother, delivery and the fetus/neonate. BMC Comple-
domised study. Acupunct Med. 2004;22:60-7. mentary and Alternative Medicine. 2008;8:34.
8. Wu WH, Meijer OG, Uegaki K, et al. Pregnancy-related pelvic girdle 13. Ternov NK, Grennert L, Aberg A, Algotsson L, Akeson J. Acupunc-
pain (PPP), I: Terminology, clinical presentation, and prevalence. Eur ture for lower back and pelvic pain in late pregnancy: a retrospective © Permanyer Portugal 2012
Spine J. 2004 Nov;13(7):575-89. report on 167 consecutive cases. Pain Medicine. 2001;2(3):204-7.
9. Kanakaris NK, Roberts CS, Giannoudis PV. Pregnancy – related 14. ACPWH Guidance on the safe use of Transcutaneous Electrical
pelvic girdle: an update. BMC Medicine. 2011;9:15. nerve Stimulation (TENS) for musculoskeletal pain during preg-
10. ACOG Committee on Practice Bulletins. Chronic Pelvic Pain. ACOG nancy. 2007.
Practice Bulletin: Clinical Management Guidelines for Obstetrician- 15. Khan M, Mahmood T. Prolonged epidural analgesia for intractable
Gynecologists. No. 51. Obstet Gynecol. 2004;103:589-605. lumbo-sacral pain in pregnancy. J Obstet Gynaecol. 2008;28:350-1.
11. Stuge B, Garratt A, Krogstad Jenssen H, Grotle M. The pelvic Girdle 16. Scicluna JK, Alderson JD, Webster VJ, Whiting P. Epidural analgesia
questionnaire: A condition- Specific Instrument for Assessing Activ- for acute symphysis pubis dysfunction in the second trimester. In-
ity limitations and Symptoms in People with pelvic Girdle Pain. ternational Journal of Obstetric Anesthesia. 2004;13:50-2.
















Anexo. Descrição dos testes de avaliação de dor
Teste de Laségue modificado (Active straight leg raise test)
O paciente posiciona-se em decúbito dorsal com os membros inferiores em extensão e com os pés afastados,
aproximadamente a 20 cm e pedimos para «tentar levantar as pernas, uma de cada vez, 20 cm acima do colchão sem
dobrar os joelhos». Registamos qualquer sensação de desconforto, cada lado separadamente, numa escala de seis
valores:: sem dificuldade = 0, dificuldade mínima = 1, alguma dificuldade = 2, dificuldade moderada = 3, muita
dificuldade = 4, incapaz de realizar = 5. A pontuação de ambos os lados é somada, de modo a obter-se um valor entre
o intervalo 0 a 10.
Teste de Gaenslen
O paciente está em decúbito dorsal, flete a anca/joelho contra o peito de um dos lados, abraçando o joelho com ambas
as mãos, deixando descair para fora da marquesa o outro membro, o examinador aplica pressão de modo a provocar
estiramento ambas as articulações sacroilíacas. O teste é positivo quando existe dor (local/referida) no lado testado. Sem o consentimento prévio por escrito do editor, não se pode reproduzir nem fotocopiar nenhuma parte desta publicação.

Teste do ligamento sacroilíaco posterior
– Teste do ligamento sacroilíaco posterior na puérpera
• A doente encontra-se em decúbito ventral e palpa-se bilateralmente o ligamento sacroilíaco posterior diretamente
abaixo a porção caudal da espinha ilíaca póstero-superior. Pontua-se a dor numa escala de quatro valores: sem dor
= 0, dor leve = 1, dor moderada = 2, dor intensa = 3.
• A pontuação de ambos os lados é somada, de modo a se obter um valor entre o intervalo 0 a 10.
Teste do ligamento sacroilíaco posterior na grávida
A grávida posiciona-se em decúbito lateral com uma ligeira flexão da anca e joelho. Se a palpação causar dor que
persiste por mais de cinco segundos após a retirada da mão do examinador, considera-se um exame positivo. Se a dor
desaparece no período de cinco segundos considera-se como um desconforto (tenderness).
Teste de Trendelburg modificado para avaliação de dor na sínfise púbica
O doente apoia-se numa das pernas e flete o joelho e a anca a 90 . Se provocar dor na sínfise o teste é considerado
o
positivo.
Teste de Patrick’s FABER (flexão, abdução e rotação externa)
O doente encontra-se em decúbito dorsal: uma perna está fletida, abduzida e em rotação externa de modo a que o
calcanhar repouso no joelho do outro membro. O examinador pressiona, suavemente, acima do joelho a ser testado.
Se a dor é sentida nas articulações sacroilíacas ou na sínfise púbica o teste é considerado positivo.
Teste de provocação de dor pélvica posterior (P4)
o
Doente em supinação com a anca fletida a 90 do lado a ser examinado: aplica-se pressão no joelho fletido, sobre o
eixo longitudinal do fémur enquanto a pélvis é estabilizada, apoiando a outra mão na espinha ilíaca ântero-superior
contralateral. O teste é positivo quando o doente reconhece uma dor na região glútea do lado a ser testado.
Teste de palpação da sínfise púbica
DOR Em decúbito dorsal. Palpa-se toda a face anterior da sínfise púbica; se a palpação provocar dor que persiste por mais
de cinco segundos, é registado como dor. Se a dor tiver duração inferior a cinco segundos considera-se desconforto
16 (tenderness).
   12   13   14   15   16   17   18   19   20   21   22