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Dor (2006) 14
micas secundárias à doença vascular periférica. O 4. Reilly CS. Pre-operative assessment and preparation. Em: Bannister J, Wildsmi-
th JAW, eds. Anaesthesia for vascular surgery. Londres: Arnold; 2000.
mesmo se verificou em relação à utilização de perfu- 5. Shore-Lesserson L. New anticoagulants and antiplatelet agents. Can J Anesth
sões de anestésicos locais nas bainhas nervosas após 2004;51(6):1-5.
amputação de membro superior, que, apesar da exce- 6. Samama CM, Baillard C. L’anesthésie loco-régionale neuraxiale ne devrait plus
lente analgesia pós-operatória, não afectaram a inci- être utilisée en chirurgie vasculaire. Can J Anesth 2001.
dência a longo prazo da dor do membro fantasma. 7. Horlocker TT, et al. Regional anesthesia in the anticoagulated patient: defining
the risks (the second ASRA consensus conference on neuraxial anesthesia and
A terapêutica com antidepressivos tricíclicos e anticoagulation). Reg Anesth Pain Med 2003;28:3.
antiepilépticos pode ser iniciada ou retomada no 8. Dunn PF, et al. Pain management after vascular surgery. Em: Kaplan JA, Lake CL,
Murray MJ, eds. Vascular anesthesia. Filadélfia: Churchill-Livingstone; 2004.
pós-operatório de doentes com componente signifi- 9. McArdle PH, Sanders KD. Postoperative care of vascular surgery patients.
cativo prévio de dor no membro fantasma (reampu- Anesth Clin N Am 2004;22:2.
tações) 10,37 .Um dos antiepilépticos mais usados para 10. Management of postoperative pain working group – Veterans Health Adminis-
o tratamento da dor crónica, a gabapentina, começa, tration, Department of Veterans Affairs, et al. Management of postoperative pain.
www.oqp.med.va.gov/cpg/PAIN/pain_cpg/content/toc.htm.
aliás, a ser também referido na literatura como opção 11. Caseiro JM. A organização da analgesia do pós-operatório. Em: Biblioteca da
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analgésica válida no pós-operatório imediato . Dor. Lisboa: Permanyer Portugal; 2004.
Quando a via epidural é usada no pré- e/ou intra- 12. Norris EJ. Lower extremity revascularization. Em: Miller R, ed. Miller’s Anesthesia.
6. ed. Filadélfia: Churchill-Livingstone; 2005.
a
operatório, pode e deve ser continuada para con- 13. Viscusi ER. Emerging techniques in the management of acute pain: epidural
trolo da dor no pós-operatório. analgesia. Anesth Analg 2005;101.
No que diz respeito à cirurgia carotídea e aos 14. Drolet P, Girard M. L’anesthésie loco-régionale neuraxiale et la chirurgie vascu-
laire: les bénéfices. Can J Anesth 2001.
procedimentos endovasculares, não se associam 15. Grass JA. The role of epidural anesthesia and analgesia in postoperative out-
habitualmente com dor pós-operatória significativa. come. Anesth Clin N Am 2000;18:2.
Paracetamol e um opióide fraco são geralmente su- 16. Moore JA. Epidural analgesia and clinical outcomes. Seminars in Anesthesia,
Perioperative Medicine and Pain 2003;22:3.
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ficientes para uma analgesia eficaz . 17. Sitzman BT, et al. Combined general and epidural anesthesia for abdominal aortic
aneurysm surgery. Techniques in Regional Anesthesia & Pain Medicine 2000;4:2.
Unidade de dor aguda 18. Kahn RA, Hollier L. The epidural space: is it the place to be during vascular
surgery? J Cardiothorac Vasc Anesth 1997;11:2.
Para se implementar um regime analgésico indi- 19. De León-Casasola OA. When it comes to outcome, we need to define what a
vidualizado, seguro e eficaz para cada doente vas- perioperative epidural technique is. Anesth Analg 2003;96.
cular é necessária uma abordagem em equipa. À 20. Yeager MP, et al. Epidural anesthesia and analgesia in high-risk surgical pa-
tients. Anesthesiology 1987;66:6.
equipa de dor aguda, que inclui médicos com ex- 21. Tuman KJ, et al. Effects of epidural anesthesia and analgesia on coagulation
periência no tratamento da dor, enfermeiros espe- and outcome after major vascular surgery. Anesth Analg 1991;73:696.
cializados, fisioterapeutas, farmacêuticos e pessoal 22. Christopherson R, et al. Perioperative morbidity in patients randomized to epi-
administrativo, compete avaliar os doentes e provi- dural or general anesthesia for lower extremity vascular surgery. Anesthesiology
1993;79:422.
denciar o tratamento da dor diariamente. 23. Boylan JF, et al. Epidural bupivacaine-morphine analgesia vs. patient-controlled
O estabelecimento de protocolos institucionais analgesia following abdominal aortic surgery: analgesic, respiratory and myo-
pode ser benéfico ao ajudar a implementar técnicas cardial effects. Anesthesiology 1999; 91:1.
analgésicas . 24. Bush RL, et al. Epidural analgesia in patients with chronic obstructive pulmona-
11
ry disease undergoing transperitoneal abdominal aortic aneurysmorraphy – a
Uma revisão da prática hospitalar corrente dos multi-institutional analysis. Cardiovasc Surg 2003;11:3.
EUA revelou que menos de metade dos hospitais 25. Baron JF, et al. Combined epidural and general anesthesia vs. general anesthe-
sia for abdominal aortic surgery. Anesthesiology 1991;75:611.
avaliados tinham programas de tratamento da dor, 26. Norris EJ, et al. Double-masked randomized trial comparing alternate combina-
mas mais 13% planeavam implementar tais progra- tions of intraoperative anesthesia and postoperative analgesia in abdominal
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mas . Em Portugal, um inquérito efectuado em 1999 aortic surgery. Anesthesiology 2001; 95:1054.
revelava que existiam apenas 16 unidades de dor 27. Bois S, et al. Epidural analgesia and intravenous patient-controlled analgesia
result in similar rates of postoperative myocardial ischemia after aortic surgery.
aguda pós-operatória a nível nacional (aproximada- Anesth Analg 1998;87:3.
mente 16%); foi definido em 2001, como objectivo 28. Ammar AD. Postoperative epidural analgesia following abdominal aortic surgery:
para 2007, o desenvolvimento deste tipo de unidades do the benefits justify the costs? Annals Vasc Surg 1998;12:4.
em pelo menos 75% dos hospitais com actividade 29. Fléron MH, et al. A comparison of intrathecal opioid and intravenous analgesia
for the incidence of cardiovascular, respiratory, and renal complications after
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cirúrgica (na altura previam-se 72 unidades) . abdominal surgery. Anesth Analg 2003;97.
Através da formação dos doentes e pessoal de 30. Gold MS, et al. Comparison of lumbar and thoracic epidural narcotics for posto-
saúde, da implementação de equipas do serviço de perative analgesia in patients undergoing abdominal aortic aneurysm repair. J
Cardiothorac Vasc Anesth 1997;11:2.
dor aguda, estabelecimento de linhas de orientação 31. Kock M, et al. Thoracic epidural anesthesia improves global and regional left
institucionais e protocolos para o tratamento da dor ventricular function during stress-induced myocardial ischemia in patients with
coronary artery disease. Anesth Analg 1990;71.
pode ser administrada aos doentes cirúrgicos vas- 32. Saada M, et al. Abnormalities in myocardial segmental wall motion during lum-
culares uma terapêutica analgésica eficaz, segura bar epidural anesthesia. Anesthesiology 1989;71.
e individualizada . 33. Macintyre PE. Safety and efficacy of patient-controlled analgesia. Br J Anaesth
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A autora deseja expressar um agradecimento es- 2001;87:1.
pecial ao Sr. Dr. Carlos Martins pela amável revisão 34. Caldicott LD, Walker A. Postoperative care and pain relief in vascular surgery.
Anesth Intensive Care Med 2004;5:6.
deste artigo. 35. Tovey G, Thompson JP. Anaesthesia for lower limb revascularization. Continuing
education in anaesthesia, Critical Care & Pain 2005; 5:3.
Bibliografia 36. Nikolajsen L, et al. Randomised trial of epidural bupivacaine and morphine in
prevention of stump and phantom pain in lower-limb amputation. Lancet
1. Kehlet H, Holte K. Effect of postoperative analgesia on surgical outcome. Br J 1997;350:9088.
Anaesth 2001;87:1. 37. Jackson MA, Simpson KH. Pain after amputation. Continuing education in anaes-
DOR 2. Serianni RP, et al. Intraoperative management: peripheral vascular surgery. 38. Turan A, et al. Gabapentin: an alternative to the cyclooxygenase-2 inhibitors for
thesia, Critical Care & Pain 2004;4:1.
Anesth Clin N Am 2004;22:2.
perioperative pain management. Anesth Analg 2006;102.
14 3. Caldicott L, Lumb A, McCoy D. Vascular anaesthesia – a practical handbook. 39. Plano Nacional de Luta Contra a Dor. Direcção Geral de Saúde, 2001.
Oxford: Butterworth-Heinemann; 1999.