Page 35 Volume 18 - N.3 - 2010
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Dor (2010) 18
– Principais beneficiários/grupos-alvo da acção
da DSF em Moçambique:
• Crianças órfãs e vulneráveis.
• Doentes do Sistema Nacional de Saúde.
• A sociedade civil (associações e organi-
zações comunitárias).
• Parceiros institucionais no sector da Saúde
e da Acção Social.
A equipa da DSF em Moçambique é compos-
ta por 50 trabalhadores assalariados, sendo dois
estrangeiros. Actualmente, a DSF intervém na
província de Gaza e nas cidades de Maputo e
da Beira.
– Actividades em Maputo:
• Apoio técnico e logístico à Unidade de
Dor do HCM na organização de formações
Figura 2. Voluntários ACDs - (Agentes de Cuidados sobre o tratamento da dor.
Domiciliários) avaliando a dor. • Participação e envolvimento nas actividades
de coordenação (p. ex. cuidados domici-
liários), institucionais ou associativos.
• Ligação com as autoridades governa-
mentais.
Posteriormente, foi aberto um outro CRI em – Actividades na província de Gaza:
Chibuto e seis centros comunitários de desen- • Gestão e apoio técnico aos CRI em Chókwè
volvimento juvenil contra o VIH/SIDA nas aldeias e Chibuto.
do distrito de Chókwè . • Gestão e suporte técnico a seis centros
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Em 2009 iniciou-se o processo de integra- comunitários para o desenvolvimento juve-
ção deste programa de apoio psicossocial nil (CCDJ) contra o VIH/SIDA em Lionde,
que beneficiou mais de 3.500 crianças em Massavasse, Nwachicoluane, Cotsuane,
situação difícil, nas actividades do Ministério Conhane e Muianga.
da Saúde. • Formação, supervisão técnica e apoio lo-
O apoio psicossocial (APS) e o reforço das gístico a uma rede de 275 ACD (dos quais
capacidades das associações foram realiza- 32 são supervisores) que prestam cuidados
dos em 2010 com a legalização das associa- nos domicílios de pessoas com doenças
ções comunitárias parceiras na região de crónicas, e o apoio psicossocial a crian-
Chókwè. A formação dos parceiros institucio- ças órfãs e vulneráveis.
nais permitiu reforçar o sistema de referencia- • Suporte financeiro e organizacional a 12 as-
ção entre si e dos dispositivos organizados sociações comunitárias:
pela DSF.  Tsembeka (no distrito de Chibuto).
O reforço das capacidades formativas dos  A Hi P-fukeni (em Cotsuane, distrito de
educadores foi um vector importante. A elabora- Chókwè).
ção de um manual de formação sobre a reabili-  Kuhlayisa (em Massavasse, distrito de
tação das crianças e do acompanhamento so- Chókwè).
cial foi finalizado este ano. Este manual permitiu  Kutxavelela (em Muianga, distrito de
capitalizar as experiências e o trabalho dos CRI, Chókwè).
preparando em simultâneo o terreno para a  AHIZAMENI (em Conhane, distrito de
transferência destes para o sistema nacional de Chókwè).
saúde.  Kutizama (em Lionde, distrito de
Chókwè).
Resumo da actividade  Kuyakana (em Nwachicoluane, distrito
– Missão definida para a DSF: de Chókwè).
• Apoiar os diversos dispositivos de trata-  Kutxinga (distrito de Guijá).
mento da dor e do alívio do sofrimento  Tsembeka (no distrito de Massingir).
das populações vulneráveis ou em difi-  Chikuha (no distrito de Xai-Xai).
culdades, através do reforço das capaci-  Vontade (na cidade de Xai-Xai).
dades das organizações institucionais, da  Kuvumbane (na cidade de Xai-Xai).
sociedade civil e dos seus mecanismos  Reabilitação e equipamento de um cen-
de coordenação. tro de saúde primário em Nhacutse, no
– As suas vertentes são o apoio e formação distrito de Xai-Xai.
dos: – Actividades na cidade da Beira, província
DOR • Interlocutores da sociedade civil. • Apoio logístico e material ao CERPIJ do
de Sofala (Fig. 3):
• Parceiros institucionais da saúde e da
34 acção social. HCB.
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